O Pré-Modernismo acontece anos antes da Semana da Arte Moderna, em 1922, e é o período de transição entre as tendências do final do Simbolismo ou Parnasianismo, século XIX, e o Modernismo.
Neste período, alguns anos após a abolição da escravatura, muitos imigrantes, em sua maioria italianos, vêm ao Brasil substituir a mão-de-obra rural e escrava.
A urbanização de São Paulo faz surgir uma nova classe social: a operária, ao mesmo tempo em que os ex-escravos são marginalizados nos centros urbanos.
Os estados brasileiros passam por transformações na economia: a ascensão do café no Sul e Sudeste, e o declínio da cana-de-açúcar no Nordeste.
A urbanização de São Paulo faz surgir uma nova classe social: a operária, ao mesmo tempo em que os ex-escravos são marginalizados nos centros urbanos.
Os estados brasileiros passam por transformações na economia: a ascensão do café no Sul e Sudeste, e o declínio da cana-de-açúcar no Nordeste.
Características comuns das obras desse período: a ruptura com a linguagem pomposa parnasiana; a exposição da realidade social brasileira; o regionalismo; a marginalidade exposta nas personagens e associação aos fatos políticos, econômicos e sociais.
Os principais autores pré-modernistas são:
Euclides da Cunha (1866 – 1909)
Foi colaborador do Jornal “O Estado de S. Paulo” e por conta disso, em 1887 foi para canudos cobrir a rebelião.
Euclides da Cunha também foi professor do Colégio Pedro II.
Morreu assassinado em 1909 pelo suposto amante da sua esposa.
Principais Obras:
- Os Sertões (1902)
- Contrastes e Confrontos (1907)
- Peru versus Bolívia (1907)
- À Margem da História (1909 - obra póstuma)
Lima Barreto (1881-1922)
Afonso Henriques de Lima Barreto nasceu em 1881 no Rio de Janeiro e faleceu em 1922.
Foi jornalista, cronista, contista e escreveu romances.
Suas obras possuem o relato realista da sociedade carioca do início do século.
Seu estilo é simples e comunicativo.
Foi valorizado pelos modernistas e hoje é considerado um dos maiores nomes da nossa Literatura.
Levou uma vida triste e já no final de sua trajetória de vida se entregou à boemia e foi internado em um hospício.
Principais Obras:
- Triste Fim de Policarpo Quaresma (1915)
- Recordações de Escrivão Isaías Caminha (1909)
- Numa e a Ninfa (1915)
- Clara dos Anjos (1948)
- Histórias e Sonhos (1956 – contos)
- Bagatelas (1923 – crônicas)
Monteiro Lobato (1882 – 1948)
O maior nome da Literatura Infantil Brasileira.
Principais Obras:
- Reinações de Narizinho- Idéias de Jeca Tatu
- Urupês
- Cidades Mortas
Graça Aranha (1868 - 1931)
Era membro da Academia Brasileira de Letras, porém criticou seu conservadorismo e ficou ao lado da nova geração de artistas que surgiram com a Semana de Arte Moderna em 1922.
Principais Obras:
- Canaã (1902)
- Malazarte (1911)
- A estética da vida (1920)
- O espírito moderno (1925)
- A viagem maravilhosa (1929)
Além desses escritores podemos destacar também Augusto de Carvalho Rodrigues dos Anjos, ou Augusto dos Anjos como é mais conhecido. Sua obra é marcada pelo pessimismo, pela angústia e pelo medo.
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