segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Pré - Modernismo: Os Sertões, de Euclides da Cunha


A obra Os sertões, de Euclides da Cunha, publicada em 1902 é considerada pré-modernista, haja vista o poder crítico e as profundas convicções sociopolíticas que se destacam na literatura.

O livro é dividido em tres partes; A Terra, O Homem e A Luta.

A Terra é uma descrição detalhada feita pelo cientista Euclides da Cunha, mostrando todas as características do lugar, o clima, as secas, a terra, enfim

O Homem é uma descrição feita pelo sociólogo e antropólogo Euclides da Cunha, que mostra o habitante do lugar, sua relação com o meio, sua gênese etnológica, seu comportamento, crença e costume; mas depois se fixa na figura de Antônio Conselheiro, o líder de Canudos. Apresenta se caráter, seu passado e relatos de como era a vida e os costumes de Canudos, como relatados por visitantes e habitantes capturados. Estas duas partes são essencialmente descritivas, pois na verdade "armam o palco" e "introduzem os personagens" para a verdadeira história, a Guerra de Canudos, relatada na terceira parte,

A Luta é uma descrição feita pelo jornalista e ser humano Euclides da Cunha, relatando as quatro expedições a Canudos, criando o retrato real só possível pela testemunha ocular da fome, da peste, da miséria, da violência e da insanidade da guerra. Retratando minuciosamente movimento de tropas, o autor constantemente se prende à individualidade das ações e mostra casos isolados marcantes que demonstram bem o absurdo de um massacre que começou por um motivo tolo - Antônio Conselheiro reclamando um estoque de madeira não entregue - escalou para um conflito onde havia paranóia nacional pois suspeitava-se que os "monarquistas" de Canudos, liderados pelo "famigerado e bárbaro Bom Jesus Conselheiro" tinham apoio externo. No final, foi apenas um massacre violento onde estavam todos errados e o lado mais fraco resistiu até o fim com seus derradeiros defensores - um velho, dois adultos e uma criança.








Fonte:http://guiadoestudante.abril.com.br/estude/literatura/materia_416328.shtml


Pré - Modernismo: A Biografia de Lima Barreto



Nome Completo 

Afonso Henriques de Lima Barreto


Quem foi

Lima Barreto foi um escritor e jornalista brasileiro. 


Nascimento

Lima Barreto nasceu na cidade do Rio de Janeiro em 13 de maio de 1881.


Morte

Lima Barreto morreu na cidade do Rio de Janeiro em 1 de novembro de 1922.


Biografia resumida:

Filho de pais pobres, ficou orfão de mãe ainda na infância (quando tinha 6 anos).
- Estudou no Colégio Pedro II (curso secundário) e no curso de Engenharia da Escola Politécnica.
- Abandonou o curso para trabalhar e sustentar a família. Trabalhou como escrevente coopista na Secretaria de Guerra.
- Para aumentar a renda, escrevia textos para jornais cariocas.
- Era simpático ao anarquismo e militou na imprensa socialista da época.
- Alcoólatra, teve vários problemas relacionados à depressão. Chegou a ser internado algumas vezes com problemas psiquiátricos.
- Faleceu aos 41 anos de idade.


Características e estilo literário:

Escreveu romances, sátiras, contos, textos jornalísticos e críticas.
- Abordou em suas obras as grandes injustiças sociais;
- Fez críticas ao regime político da República Velha.
- Possuía um estilo literário fora dos padrões da época. Seu estilo era despojado, coloquial e fluente.
- É um escritor de transição entre o Realismo e o Modernismo. 


Principais obras

Recordações do escrivão Isaías Caminha (1909)
- Triste fim de Policarpo Quaresma (1915)
- Numa e ninfa (1915)
- Os bruzundangas (1923)
- Clara dos Anjos (1948)
- Diário Íntimo (1953)


Frase


Literatura Contemporânea

 Olhar hoje para a literatura brasileira contemporânea e analisar ou defini-la não é um trabalho simples. Atualmente o mercado editorial passou por uma expansão inacreditável, e com a multiplicação das editoras vem também uma multidão de novos autores.


Autores e Obras contemporâneas

  • Luiz Ruffato: Eles eram muitos Cavalos; Mamma, son tanto Felice; Vista Parcial da Noite; De mim já nem se Lembra; O Livro das Impossibilidades.
  • Marcelino Freire: EraOdito; Angu de Sangue; Contos Negreiros; Rasif - Mar que Arrebenta; Amar é Crime; BaléRalé.
  • Marçal Aquino: O Invasor; Cabeça a Prêmio; Eu Receberia as Piores Notícias dos seus Lindos Lábios; O Amor e outros Objetos Pontiagudos; As Fomes de Setembro; Abismos; O Mistério da Cidade-Fantasma; A Turma da Rua Quinze.
  • Rubem Fonseca: A Coleira do Cão; O Cobrador; Vastas Emoções e Pensamentos Imperfeitos; Feliz Ano Novo; Agosto.
  • Nelson Rodrigues: Engraçadinha; O Casamento; Asfalto Selvagem; Cem Contos Escolhidos – A Vida Como Ela é...; Meu Destino é Pecar; Núpcias de Fogo; Escravas do Amor.
  • Ariano Suassuna: O Castigo da Soberba; O Rico Avarento; Auto da Compadecida; O Santo e a Porca; A Pena e a Lei.
  • Luís Fernando Veríssimo: O Analista de Bagé; O Popular; Ed Mort e Outras Histórias; A Velhinha de Taubaté; O Santinho; O Jardim do Diabo; Comédias da Vida Pública; Gula – O Clube dos Anjos.
  • Bernardo Carvalho: Aberração; Onze; Teatro; Medo de Sade; Nove Noites; Mongólia; O Sol se põe em São Paulo; O Filho da Mãe; Os Bêbados e os Sonâmbulos.
  • Adélia Prado: Solte os Cachorros; O Homem da Mão Seca; Manuscritos de Filipa; Palavra de Mulher; Contos Mineiros; Poesia Reunida; Prosa Reunida; A Imagem Refletida.
  • Milton Hatoum: Relato de um certo Oriente; Dois Irmãos; Cinzas do Norte; Órfãos do Eldorado; A Cidade Ilhada; Varandas da Eva.
  • Nélida Piñon: Guia-Mapa de Gabriel Arcanjo; Madeira Feita de Cruz; A Casa da Paixão; A Doce Canção de Caetana; Vozes do Deserto; Coração Andarilho; Tempo das Frutas; Até Amanhã, Outra Vez; A Roda do Vento; Aprendiz de Homero.


 Biografia de Nelson Rodrigues, um dos principais autores que fez sucesso dentro da literatura contemporânea:

 Nelson Rodrigues nasceu da cidade do Recife - PE, em 23 de agosto de 1912, quinto filho dos catorze que o casal Maria Esther Falcão e o jornalista Mário Rodrigues puseram no mundo. Os nascidos no Recife, além do biografado, foram Milton, Roberto, Mário Filho, Stella e Joffre. No Rio de Janeiro nasceram os outros oito: Maria Clara, Augustinho, Irene, Paulo, Helena, Dorinha, Elsinha e Dulcinha.
Seu pai, deputado e jornalista do Jornal do Recife, por problemas políticos resolve se  mudar para o Rio de Janeiro, onde vem trabalhar como redator parlamentar do jornal Correio da Manhã. Em julho de 1916, d. Maria Esther e filhos chegam ao Rio de Janeiro num vapor do Lloyd.

 Nelson Rodrigues faleceu na manhã do dia 21 de dezembro de 1980, um domingo. No fim da tarde daquele dia ele faria treze pontos na loteria esportiva, num "bolo" com seu irmão Augusto e alguns amigos de "O Globo". Dois meses depois, Elza cumpriu o seu pedido — de, ainda em vida, gravar o seu nome ao lado do dele na lápide, sob a inscrição: "Unidos para além da vida e da morte. É só".

                                                                Nelson Rodrigues

"Sou um menino que vê o amor pelo buraco da fechadura. Nunca fui outra coisa. Nasci menino, hei de morrer menino. E o buraco da fechadura é, realmente, a minha ótica de ficcionista. Sou (e sempre fui) um anjo pornográfico."



                                           Anjo Negro, de Nelson Rodrigues



 Ismael e Virgínia velam a morte do terceiro filho do casal quando chega o irmão de criação de Ismael, Elias, que é um homem branco e cego. Ele é impedido pelo irmão de entrar. Depois do episódio, Ismael e Virgínia discutem no quarto. Virgínia é trancada, mas consegue escapar, encontra-se com Elias e os dois conversam. 
Elias revela que Ismael nunca se conformou com o fato de ser negro e ter um irmão branco. Na infância, Elias pediu ajuda para resolver um problema na vista e Ismael teria aproveitado a oportunidade para cegar o irmão. Virgínia conta que era órfã e que se casou com Ismael depois de ter sido violentada por ele, foi uma vingança armada por sua tia. O marido, então, comprou a casa em que ela morava com a tia e passou a mantê-la presa. 
Após contarem suas histórias, Virgínia e Elias têm uma relação sexual e planejam fugir. A tia chega com suas filhas e, ao ver Elias descendo as escadas, vai até o quarto. Lá ela consegue descobrir a traição e ameaça Virgínia. Ismael chega e encontra a mulher no quarto. Os dois começam uma discussão e Virgínia revela ter matado os filhos por serem negros. 
Mesmo assim, a mulher finge se interessar pelo marido e pede que tenham outro filho. A tia revela, no entanto, que o filho é de Elias. Ismael ameaça matar o filho branco de Virgínia e Elias. Então, ela corre para buscar Elias que está em outro quarto esperando-a, mas Ismael o mata com um tiro.
Dezesseis anos depois, Ana Maria, filha branca que Virgínia teve com Elias, descobre que ficou cega por causa de Ismael, que não queria que ela soubesse da sua cor. A mãe planeja fugir com a filha, mas descobre que a menina gosta de Ismael, que havia abusado dela muitas vezes. 
Depois de anos fora, a tia retorna com o corpo de sua última filha, que havia sido violentada e morta, era a única que não havida morrido virgem. Virgínia conversa com Ismael e ele confessa que ama Ana Maria. Ele diz para Virgínia ir embora, mas ela fala que a filha só gosta dele por ter sido iludida e que somente ela poderia amá-lo de verdade. Virgínia, com ciúmes, diz que a filha é apaixonada por outro homem. Ismael fica com raiva e decide trancar a menina num mausoléu para que morra. Ismael e Virgínia terminam juntos.







O Modernismo

 Seu início foi basicamente em 1922, nos chamados dias da arte moderna, o Modernismo tem como objetivo principal destacar a renovação, as culturas independentes do país e a criação. Basicamente o Modernismo tentava ao máximo explorar e conhecer talentos culturais que o Brasil obtinha. O Período foi dividido em fases:
          Primeira Fase - A Primeira Fase também ficou conhecido como ''fase heróica'' na qual os escritores tinham compromisso com a renovação estética da linguagem, diferenciando da realidade, algumas características desta diferença está como a liberdade formal, valorização do cotidiano, reescritura de textos do passado.
          Segunda Fase - Destaque para as criações da proza de ficção, além do deferencial modo de palavras e encaixes.
          Terceira Fase -  Conhecida também como "pós-modernista" na poesia tem a permanência de poetas da fase anterior, que ocorre constante renovação, e a criação de um grupo de escritores que se chamam “geração de 45”, e que buscam uma poesia mais equilibrada e culta,  chamados de neoparnasianos.


                                    AUTORES E OBRAS DO MODERNISMO NO BRASIL



MÁRIO Raul DE Morais ANDRADE (1893 – 1945)
Poesia: Paulicéia Desvairada (1922), Losango Caqui (1926), Clã do Jaboti (1927), Remate de Males (1930), Lira Paulistana (1946).
Conto: Primeiro Andar (1926), Belazarte (1934), Contos Novos (1946).
Romance: Amar, Verbo Intransitivo (1927).
Rapsódia: Macunaíma (1928).
Ensaio: A Escrava que não é Isaura (1925), O Aleijadinho e Álvares de Azevedo (1935), O Baile das Quatro Artes (1943), Aspectos da Literatura Brasileira (1943), O Empalhador de Passarinho (1944).
Crônica: Os Filhos da Candinha (1943).
José OSWALD DE Souza ANDRADE (1890-1954)
Poesia: Pau-Brasil (1925), Primeiro Caderno de Poesia do Aluno Oswald de Andrade (1927), Poesias Reunidas (1945).
Romance: Os Condenados (1922), Memórias Sentimentais de João Miramar (1924), Estrela de Absinto (1927), Serafim Ponte Grande (1933), A Escada Vermelha (1934), Marco Zero I – A Revolução Melancólica (1943), Marco Zero II – Chão (1946).
Teatro: O Homem e o Cavalo (1934), O Rei da Vela (1937).
Ensaio: Ponta de Lança (1945), A Crise da Filosofia Messiânica (1950).
Memórias: Um Homem sem Profissão (1954).
MANUEL Carneiro de Souza BANDEIRA Filho (1886 – 1968)
Poesia: A cinza das Horas (1917), Carnaval (1919), Poesias (1924), Libertinagem (1930), Estrela da Manhã (1936), Mafuá do Malungo (1948), Opus 10 (1952), Poesias Escolhidas (1937), Poesias Completas (1940, reeditadas com acréscimo em 1944, 51, 55 e 1958), Estrela da Tarde (1963), Estrela da Vida Inteira (1966).
Prosa: Crônicas da Província do Brasil (1936), Guia de Ouro Preto (1938), Noções da História das Literaturas (1940), Literatura Hispano-Americana (1949), Gonçalves Dias (1952), Itinerário de Pasárgada (1954), De Poetas e de Poesia (1954), Frauta de Papel (1957) Poesia e Prosa ( 2 vols. 1958).
ANTÔNIO CASTILHO DE ALCÂNTARA MACHADO d'Oliveira (1901 – 1935).
Conto: Brás, Bexiga e Barra Funda (1927), Laranja da China (1928),Contos Avulsos (1961, póstuma).
Romance: Pathé-Baby (1926), Mana Maria (inacabado).
Crônicas E Ensaios: Cavaquinho e Saxofone (1940, póstuma).

Biografia de Mário Raul de Morais Andrade:
 Mário de Andrade (1893-1945) foi escritor brasileiro. Publicou "Pauliceia Desvairada" o primeiro livro de poemas da primeira fase do modernismo. Estudou música no Conservatório de Música de São Paulo. Foi crítico de arte em jornais e revistas. Teve papel importante na implantação do modernismo no Brasil. Foi amigo inseparável de Anita Malfatti e Oswald de Andrade. Foi diretor do departamento de Cultura da Prefeitura de São Paulo. Foi funcionário do Serviço do Patrimônio Histórico do Ministério da Educação. Seu romance "Macunaíma" foi sua criação máxima, levada para o cinema.
Mário de Andrade (1893-1945) nasceu na rua da Aurora, São Paulo, no dia 9 de outubro de 1893. Filho de Carlos Augusto de Andrade e de Maria Luísa. Concluiu o ginásio e entrou para a Escola de Comércio Alves Penteado, tendo abandonado o curso depois de se desentender com o professor de Português. Em 1911 ingressou no Conservatório de Música de São Paulo, formando-se em piano.
Em 1917, com a morte de seu pai, dava aula particular de piano para se manter. Nesse mesmo ano conhece Anita Malfatti e Oswald de Andrade, tornando-se amigos inseparáveis. Ainda nesse ano com o pseudônimo de Mário Sobral, publica seu primeiro livro "Há Uma Gota de Sangue em Cada Poema", no qual critica a matança produzida na Primeira Guerra Mundial.
 Afastado do cargo por motivos políticos, ainda em 1938 foi para o Rio de Janeiro, onde lecionou Filosofia e História da Arte na Universidade. Foi incapaz de ficar longe de São Paulo, a cidade que amava, e em 1940 estava de volta. Foi ainda funcionário do Serviço do Patrimônio Histórico do Ministério da Educação.
Mário Raul de Morais Andrade faleceu em São Paulo, no dia 25 de fevereiro de 1945, vítima de um ataque cardíaco. 


                                              Análise da Obra: Macunaína de Mário Raul


 Publicado em 1928, numa tiragem de apenas oitocentos exemplares (Mário de Andrade não conseguira editor), Macunaíma, o herói sem nenhum caráter, é uma das obras pilares da cultura brasileira.        Numa narrativa fantástica e picaresca, ou, melhor dizendo, “malandra”, herdeira direta das Memórias de um Sargento de Milícias (1852) de Manuel Antônio de Almeida, Mário de Andrade reelabora literariamente temas de mitologia indígena e visões folclóricas da Amazônia e do resto do país, fundando uma nova linguagem literária, saborosamente brasileira.        Macunaíma - bem como Memórias Sentimentais de João Miramar (1924) e Serafim Ponte Grande (1933), de Oswald de Andrade - foram obras revolucionárias na medida em que desafiaram o sistema cultural vigente, propondo, através de uma nova organização da linguagem literária, o lançamento de outras informações culturais, diferentes em tudo das posições mantidas por uma sociedade dominada até então pelo reacionarismo e o atraso cultural generalizado.        Nacionalista crítico, sem xenofobia, Macunaíma é a obra que melhor concretiza as propostas do movimento da Antropofagia (1928), criado por Oswald de Andrade, que   buscava uma relação de igualdade real da cultura brasileira com as demais. Não a rejeição pura e simples do que vem de fora, mas consumir aquilo que há de bom na arte estrangeira. Não evitá-la, mas, como um antropófago, comer o que mereça ser comido.       O tom bem humorado e a inventividade narrativa e lingüística fazem de Macunaíma uma das obras modernistas brasileiras mais afinadas com a literatura de vanguarda no mundo, na sua época. Nesse romance encontram-se dadaísmo, futurismo, expressionismo e surrealismo aplicados a um vasto conhecimento das raízes da cultura brasileira.   









Fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Modernismo_no_Brasil
         http://www.recantodasletras.com.br/teorialiteraria/3629725



O Pré-Modernismo

O Pré-Modernismo acontece anos antes da Semana da Arte Moderna, em 1922, e é o período de transição entre as tendências do final do Simbolismo ou Parnasianismo, século XIX, e o Modernismo.
Neste período, alguns anos após a abolição da escravatura, muitos imigrantes, em sua maioria italianos, vêm ao Brasil substituir a mão-de-obra rural e escrava. 
A urbanização de São Paulo faz surgir uma nova classe social: a operária, ao mesmo tempo em que os ex-escravos são marginalizados nos centros urbanos. 
Os estados brasileiros passam por transformações na economia: a ascensão do café no Sul e Sudeste, e o declínio da cana-de-açúcar no Nordeste.
Características comuns das obras desse período: a ruptura com a linguagem pomposa parnasiana; a exposição da realidade social brasileira; o regionalismo; a marginalidade exposta nas personagens e associação aos fatos políticos, econômicos e sociais. 

Os principais autores pré-modernistas são: 



Euclides da Cunha (1866 – 1909)


Foi colaborador do Jornal “O Estado de S. Paulo” e por conta disso, em 1887 foi para canudos cobrir a rebelião.
Euclides da Cunha também foi professor do Colégio Pedro II.
Morreu assassinado em 1909 pelo suposto amante da sua esposa.

Principais Obras:


    - Os Sertões (1902)
    - Contrastes e Confrontos (1907)
    - Peru versus Bolívia (1907)
    - À Margem da História (1909 - obra póstuma)




Lima Barreto (1881-1922)


Afonso Henriques de Lima Barreto nasceu em 1881 no Rio de Janeiro e faleceu em 1922.
Foi jornalista, cronista, contista e escreveu romances.
Suas obras possuem o relato realista da sociedade carioca do início do século.
Seu estilo é simples e comunicativo.
Foi valorizado pelos modernistas e hoje é considerado um dos maiores nomes da nossa Literatura.
Levou uma vida triste e já no final de sua trajetória de vida se entregou à boemia e foi internado em um hospício.


Principais Obras:


    - Triste Fim de Policarpo Quaresma (1915)
    - Recordações de Escrivão Isaías Caminha (1909)
    - Numa e a Ninfa (1915)
    - Clara dos Anjos (1948)
    - Histórias e Sonhos (1956 – contos)
    - Bagatelas (1923 – crônicas)




Monteiro Lobato (1882 – 1948)


O maior nome da Literatura Infantil Brasileira.
  

Principais Obras:

     - Reinações de Narizinho
     - Idéias de Jeca Tatu
     - Urupês
     - Cidades Mortas



Graça Aranha (1868 - 1931)


Era membro da Academia Brasileira de Letras, porém criticou seu conservadorismo e ficou ao lado da nova geração de artistas que surgiram com a Semana de Arte Moderna em 1922.
  

Principais Obras:


     - Canaã (1902)
     - Malazarte (1911)
     - A estética da vida (1920)
     - O espírito moderno (1925)
     - A viagem maravilhosa (1929)

Além desses escritores podemos destacar também Augusto de Carvalho Rodrigues dos Anjos, ou Augusto dos Anjos como é mais conhecido. Sua obra é marcada pelo pessimismo, pela angústia e pelo medo.








Introdução

O Contemporâneo foi criado com o proposito de demonstrar os períodos do pré-modernismo,  modernismo e é claro, da literatura contemporânea.

No Blog sera postado vários autores e características das épocas e com isso trazer informação ao leitor.

O projeto do blog foi criado pelo professor Gabriel(Informatica) e pela a professora Vera(Português).

Nós, alunos da 302 da escola ETEP, Apresentamo a vocês o Contemporâneo! 

David Colling, Felipe Spaniol, Leonardo Pavanelo, Ricardo Schmitz e Pablo Lana.